sexta-feira, 31 de julho de 2009

A crise

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

(Fernando Pessoa)

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Gelo no inverno, geladinho no calor


29 graus, com sensacao de 38.

O Canada tem a fama de ser a Terra Gelada. Porem, essa fama se aplica apenas no inverno. Ha alguns dias, todo mundo reclamava que o verao este ano nao era verao por causa das chuvas e da temperatura, que nao ultrapassava os 22 graus. Mas, nos ultimos dias, ele chegou com tudo.
Entao, o melhor a fazer é aproveitar cada dia, cada sol, sorvete, sorrisos e cerveja!

PS: Eu sei que algumas palavras tem acentos, mas meu teclado nao esta configurado. Logo ele voltara ao normal.

Qualidade de vida de Montreal

Nesta semana saiu no jornal 24 Heures uma materia dizendo que Montreal está em 19° lugar entre as 25 cidades com melhor qualidade de vida no mundo, segundo a revista Monocle (Londres).

http://www.monocle.com/sections/edits/Web-Articles/Top-25-Cities/

Bom né?! =D

terça-feira, 28 de julho de 2009

Entre amigos

Para que serve um amigo? Para rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um disco, dar carona pra festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra. Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito.

Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu último livro, "A Identidade", que a amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu. Chama os amigos de testemunhas do passado e diz que eles são nosso espelho, que através deles podemos nos olhar. Vai além: diz que toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos.

Verdade verdadeira. Amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo construído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão. Veremos.

Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises de choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos.
Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta.

Um amigo não recomenda apenas um disco. Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.
Um amigo não dá carona apenas pra festa. Te leva pro mundo dele, e topa conhecer o teu.
Um amigo não passa apenas cola. Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon.
Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado.
Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.

Duas dúzias de amigos assim ninguém tem. Se tiver um, amém!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Ao contrário

De quando em vez sinto vontade de fazer tudo ao contrário, só para ver no que dá. Me entedia essa vida regrada que a maioria das pessoas insiste em levar – ou "empurrar com a barriga" – e eu preciso mudar, todo dia. Eu mudo, todos os dias. Não faço questão de ter hábitos, ainda que inevitavelmente eu os tenha, principalmente porque hábitos nos escravizam e fazem com que vivamos sempre no comum. Eu tenho verdadeiro pavor do que é comum, do que é costumeiro, daquilo que tanta gente usa como base para uma existência à qual nem a própria pessoa consegue dar um sentido. O que me era caro ontem pode perder todo seu valor amanhã e não sofro em razão disso, porque mantenho o que me serve hoje e basta.

Não entendo por que tudo deve (deve?) ser obrigatoriamente ajustado, enfileirado, organizado. Eu quero desarrumar, quero a chance de modificar, quero poder moldar. Não desejo mais do que aquilo de que sou capaz e se a vida que há em mim é a minha vida, então que eu decida. E a minha decisão é clara: farei tudo ao contrário e, se não ficar satisfeita, mudarei tudo outra vez.

(Beta de Felippe - blog Alma em punho)

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Vendredi, samedi et dimanche

A melhor coisa do Canadá sao os amigos lindos que conquistamos aqui. Eles estao sempre presentes e alegram nossos dias com suas loucuras e santidades. E neste fim de semana nao foi diferente.
Para começar, na sexta-feira, as meninas fizeram um "fondue de boas-vindas" para mim. Foi tu-u-u-u-u-u-u-u-do. Aproveitei para saber de todas as novidades...e olha que nao foram poucas. Agora só preciso aprender a fazer uma "tulipa".
No sábado fomos ao Velho Porto ver um barco de guerra que estava em exposiçao, o Flag Ship Niagara. Ele é uma réplica, sendo que o original foi construído em 1812, mas é fantástico. Saindo de lá, aproveitamos para ir até a rua Sainte-Catherine para a grande "venda de calçada", ou seja, a rua ficou fechada e todas as lojas montaram suas barraquinhas nas calçadas com grandes ofertas, de até 70%. Resultado: eu me vi na 25 de março, em véspera de Natal. Nao satisfeitos, à noite fomos ver o "Festival Internacional de Fogos". Neste sábado foi o dia da Argentina. Tinha mu-u-u-u-u-u-u-u-u-ita gente e, mesmo sendo da maldita Argentina, os fogos estavam lindos. Quase 40 minutos de pipocos =D.
No domingo, para aproveitar o verao e o sol, fomos ao parque Jean-Drapeau, onde teve o "fim de semana do mundo", com várias músicas de diversos países e também o Festival da Turquia, com danças, músicas e comida típica.
E ainda teve o festival "Juste pour rire" e "Noites da África", mas nestes nós nao tivemos tempo de ir, quem sabe no próximo findi.
Como vocês podem ver, Montreal no verao é a cidade dos festivais e, o que é melhor, a maioria dos eventos é de graça.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Humano amor

Nao tenho nada que prove a existência de Deus e, mesmo assim, Ele continua sendo o Absoluto de meus dias. Nunca choveu maná no quintal da minha casa, e a imagem que tenho da Virgem Maria nunca derramou uma lágrima.
O que tenho aqui é esta mao machucada, este dedo sangrando, este nó na garganta, este humano desconsolo, esta dor, esta cor e este olhar desconcertante de Deus, me deixando sem jeito ao dizer que me ama.

(Pe. Fábio de Melo)

Chez moi!

A viagem ao Brasil foi ótima, embora nao tenha saído tudo como eu pensava. Mas, Deus sempre sabe o que faz. Pelo menos a mudança da mamis chegou, depois de um mês rodando pelas estradas do Brasil.
E nao tem jeito, já estou com saudade de todos. Minha família pode ser meio maluca, mas é a mais linda do mundo. Saudade do repórter mais lindo (vulgo Chico de Gois), dos sobrinhos mais charmosos, da mae mais gorda e gostosa, do padrinho, madrinha, primos e afilhados que fizeram de tudo por mim, até kibes e musiquinha do funk da aranha. Dos pais Wilma e Ademar, dos cunhas e dos amigos loucos e santos. Aqui eu deixo o meu MUITO OBRIGADA!
Brasil, um dia eu volto!